Este mês temos o prazer de apresentar o Saul - Arrogante Toxikz, um jogador com mais de 18 anos de experiência, apaixonado pela vocação de Royal Paladin, com um percurso que combina liderança, persistência e compromisso com o jogo.
Acompanha-nos para conhecer a sua história e visão dentro do Tibia!
1. Conta-nos um pouco sobre a tua experiência no Tibia. Há quanto tempo jogas e o que te atraiu inicialmente no jogo?
- Jogo há muitos anos, sinceramente não sei ao certo há quanto tempo, mas posso dizer que há cerca de 18 anos. Comecei a jogar Tibia por recomendação de um amigo da escola. Acho que, como qualquer principiante, o jogo não era muito apelativo no início — ainda mais quando se começa a morrer cinco vezes seguidas devorado por ratos e picado por cobras, ahah. No início até foi um pouco aborrecido, mas aos poucos comecei a ir a alguns cibers e a perceber o desafio que era, na altura, chegar ao level 100 ou até mesmo ao 30. Era complicado.
2. Por que decidiste especializar-te como Paladin? O que mais te motiva nesta vocação?
– Não comecei como Paladin. A minha primeira vocação foi Sorcerer, por recomendação do amigo que mencionei antes. Com o tempo fui-me identificando com o Paladin, porque interessava-me a resistência e os ataques à distância. Um dos aspetos que mais me motivou foi exatamente a possibilidade de fazer ataques eficazes sem ter de me aproximar demasiado.
3. Sabemos que estás num servidor atualmente dominado. Como tem sido essa experiência? Que desafios enfrentaste e que estratégias utilizas para prosperar?
– Não me considero um super jogador, mas também não sou mau. Diria que sou um 8/10. Ao longo dos anos fui adquirindo habilidades e, de certa forma, o jogo foi-se adaptando e tornando cada fase mais acessível. Enfrentei vários desafios: adaptar-me às caves, fazer boa experiência, participar em wars, subir posições na equipa, ser líder de servidor, ter paciência, saber ouvir e compreender diferentes tipos de jogadores. A principal estratégia é não desistir. Não se trata apenas de jogar por jogar, mas de entender as mecânicas, as batalhas, as missões, os bosses, entre outras coisas.
4. O teu objetivo é atingir o nível 1000 como Paladin. Como te estás a preparar para alcançar esta meta e quais foram os maiores obstáculos até agora?
– Desde jovem que me perguntava: "uau, como será ter um Paladin nível 1000+?" Sempre me concentrei em ter bons skills e perceber como fazer com que o Paladin causasse mais dano. Nunca atingi o nível 1000, mas já levei uns 6 ou 7 personagens ao nível 700–880, porque normalmente jogava num novo servidor sempre que abria. Agora estou focado apenas no meu servidor atual, e a meta está mais do que clara. Chegar ao nível 1000 já não me parece difícil: é só questão de jogar com stamina, investir em boosts e, com o tempo, chega-se lá. O maior obstáculo é encontrar uma equipa dedicada. Por motivos de trabalho, estudos ou problemas pessoais, muitos acabam por deixar o jogo.
5. És conhecido por te focares em quests e missões. Qual foi a tua missão favorita até agora e porquê?
– O meu foco principal é conseguir matar bosses realmente difíceis em cada atualização. Infelizmente, não é fácil encontrar pessoas ou equipas que queiram fazer isso. Muitos preferem divertir-se noutras fases do jogo. O mais importante e emocionante para mim foi conseguir formar uma equipa com o mesmo objetivo de não desistir. Matar os bosses da Rotten Blood Quest foi das coisas mais emocionantes e gratificantes no jogo.
6. Como jogador de equipa, como geres a coordenação e comunicação durante as team hunts? O que consideras crucial para o sucesso de uma hunt no Tibia?
– O sucesso de uma team hunt depende de identificar e satisfazer as necessidades de cada membro, ter claro o que cada um quer alcançar e fazê-lo. Pode não ser sempre o mais eficiente, mas garante satisfação, estabilidade e fidelidade do jogador ao longo do tempo.
7. Qual é o teu respawn favorito para explorar e porquê?
– Ainda não cacei em sítios como Dark Light. Penso que seria o respawn certo a explorar.
8. Que habilidades consideras mais importantes para um Paladin em situações de alto risco, como PvP ou bosses?
– O papel do Paladin é ser literalmente uma parede que protege as vocações mais frágeis em certos respawns. Esforço-me para que cada detalhe de uma hunt seja otimizado para obter o melhor desempenho. Ser Paladin não é apenas disparar flechas, é proteger a integridade de cada jogador. Considero-me bom a resolver situações difíceis nessas hunts, e nunca me faltam UHs na backpack — já me ajudaram a salvar até o ED ou o mage da equipa.
9. Como equilibras o tempo entre fazer leveling e participar noutras atividades no Tibia, como quests e eventos especiais?
– A maior parte do tempo estou a caçar, mas há sempre tempo para um pouco de "chart love", ahah.
10. Há algum momento memorável na tua vida de jogador que gostarias de partilhar? Alguma conquista ou experiência especialmente gratificante?
– Ultrapassar vários obstáculos no jogo é sempre memorável, mas o que mais me emociona é ver pessoas próximas de mim alcançarem os seus objetivos. "Se eles estiverem bem, eu estou bem." Ainda não dropei o Ferumbras Hat — esse será o meu momento.
11. Qual é a tua opinião sobre a comunidade do Tibia em geral? Como descreves a interação entre jogadores no teu servidor?
– A comunidade tibiana atualmente é bastante tóxica, mas também há muitas pessoas que, sem dúvida, estarão lá para ti.12. Tens algum conselho para novos jogadores que queiram melhorar rapidamente e adaptar-se ao jogo?
– Hmm... visitar sempre uma guia ou vídeo. Antigamente não se via isso, mas agora há imensa gente que pode ajudar a maximizar hunts nos seus vídeos.
13. Como streamer, como tem sido a tua experiência a transmitir sessões de Tibia? O que mais gostas na interação com o público enquanto jogas?
– Transmito Tibia com o objetivo de que cada viewer consiga compreender facilmente aquilo que antes lhe parecia impossível. Estou sempre disponível para interagir e esclarecer todo o tipo de dúvidas.
14. Tens algum plano ou projeto a longo prazo dentro do Tibia que gostarias de realizar?
– Por agora, o plano é subir de nível e tornar-me um poderoso Royal Paladin.
15. Já jogaste em servidores de war, retro e dominados. Quais consideras serem as principais diferenças na jogabilidade entre estes tipos de servidor?
– Nem toda a gente está disposta a perder muita experiência ou itens por levar red skull. Os servidores retro atualmente morrem muito rápido ou ficam vazios devido à sua jogabilidade. Basta uma pessoa parar ao teu lado para comprometer o teu rendimento. A maioria da comunidade do Tibia está em servidores open PVP ou no PVP, onde a experiência de jogo costuma ser mais satisfatória.
16. Nos servidores de war, a dinâmica de combate e PvP é muito diferente. Como adaptas o teu estilo de jogo e as tuas estratégias neste tipo de servidor?
– A experiência e os anos de jogo permitiram-me compreender perfeitamente cada tipo de jogabilidade. Isso já me salvou muitas vezes.
17. Os servidores retro oferecem uma experiência mais clássica. O que mais gostas neles?
– Joguei em servidores retro há alguns anos, e às vezes sinto falta de certos combates longos. A experiência e a forma de partilhar momentos com outras pessoas não é a mesma. Como disse antes, os mundos retro já não são tão populares pela forma como funcionam.
18. Como se diferencia a comunidade entre os diferentes tipos de servidores?
– Há diversidade e várias formas de desfrutar o jogo. Desde o mais comum — chegar do trabalho e conviver um pouco com os amigos tibianos — até aos jogadores que adoram andar a matar-se o dia todo, ou aqueles mais neutros que preferem explorar addons, quests, missões, mistérios, etc.
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